Postagens

Mostrando postagens de 2016

29.

Imagem
Não tem dia que eu não aprenda dessa nova casa; as folhas, flores, as plantas e a árvore da fruta ainda desconhecida. (“Nova” que na verdade parece de uma vida toda. Não sei se eu moro nela ou ela mora em mim hehe). Cheguei ainda no inverno, vi as florzinhas secas caírem enchendo o chão de uma cor branca e marrom, formando um tapete . Eu varria o pátio e no outro dia, outras florzinhas mais estavam ali. Lá ia eu varrer de novo...                                                                                      Na semana em que eu me mudei era “chuva trás chuva”, entrei pra casa no mesmo ritmo.  Eita limpeza! Depois, veio O Frio. Quase congelei na parte de cima da casa: Eu, uma cama enorme gelada e uma janela estreita na diagonal onde eu especulava a rua – hoje em dia é a minha janela secreta, hehehe.                                                                                   * Logo depois... Veio chegando à primavera... Toda linda! As florzinhas

sobre mentir-se.

Imagem
 La oferta de máscaras es algo considerable... Hay muchas máscaras en venta Hay muchas opciones de colores; Máscara “todo bien” Máscara “te quiero pero...” Máscara “soy feliz así” Máscara “no te necesito” Máscara “me da igual” Máscara “ni te veo” Máscara “sí, sí, siempre Sí” Máscara “pobre de mí” Máscara “no me afecta” Máscara “no me importa” Máscara “yo no soy así” He probado cada una de esas... Unas me han quedado bien puestas por más tiempo según la tendencia Otras me las puse y no funciono muy bien con la gente y las tiré... (Creo que ya estaban medio pasado de moda ...) A veces intentaba renovarlas cociendo esto, aquello ... Pero algunas ya estaban gritando de viejas como para caerme bien Así, las iba intercambiando de acuerdo al día y al evento:  Sí era invierno , primavera, una fiesta, un paseo... Un día las miré: todas caídas al piso... ¡Como si se hubieran puesto locas!  (Mira vos... pensé...)   y me gustó la

*Nota.

Imagem
Sueño.  Discusión, nivel, ilusión. Q había desde nuestras ilusiones, perspectivas. Uno no está y no ve realmente el otro, a veces ve una imagen. Que el mismo rotula o las defensas del otro.  La cáscara, no fuimos habituados a sermos libres dentro de nuestro cuerpo. Estamos enjaulados. Sutilmente,  y desde ahí agredimos. Pues desde donde amamos.... cual Estado.  Paradoja. Como el agua.  Expande,  sensible, intangible es crear desde el error, la desilusion,  y volver... *Cuando las palabras quieren hablar, se hablan... d iscuten y discuten....  discut eeee n ~

Para que una casa sea.

Imagem
Para que una casa sea es necesario amor . Y sobretodo humor , por sí memorias viejas quieran entrar soberbias por la ventana... - ¡que prepotencia! Para que una casa sea , se necesitan plantas , flores y frutos - lecciones diarias sobre renacer y sobrevivir, a  todos los días y en todas las estaciones... Para que una casa sea es necesario agua , fuego , sol , luna y viento - ingredientes del universo. Es necesario el pan , el vino y los amigos - los remedios caseros. Para que sea casa es necesario techo . Para que tenga un techo tierra y para la tierra trabajo , agua y vida. Para la vida , paciencia - “simpleza ” . Para que una casa  sea , se necesitan ojos que la sientan , risas que la aprecien y música que la acaricie . Para que  sea :   paz , luna, cielo y noche . Sol y algo dulce a la primavera. Es necesario manos juntas. Que ella entienda de los ciclos, las idas y vueltas . Y antes de cerrar la puerta ,  que nosot

Mandiorama Modo Viaje

Imagem
Mandiorama Stand Up - en modo viaje. Desde mi ventana. Estación: Pedro Juan Caballero. Empezamos bien. Terminamos vivos.  De lo que se dice de un viaje con historias para contar. La salida Faltaban 20 minutos para las 23hrs - horario de salida del bus . Sí, la euforia por el viaje era un poquito grande (ma’vale) y casi que se viaja por ahí nomás... Así, en la piecita del fondo, entre amigos... Bueno, camino de salida a la puerta de la mandiofi , algunos de los integrantes en cuestión, presenciaron un asalto a mano armada en la esquina – y sí, así andamos en estos días... A la vuelta de la esquina a cualquier hora, todo puede pasar, todo se ve, todo se vende....Y nos toca el viaje a Pedro Juan... Así que, seguimos: Juanpa y Santi le acompañaron a la chica que había sido asaltada hasta su casa  -¡muy bien! El restante del grupo esperaba ansiosamente - ya dentro del auto.... Llegaron. ¡Y rumbo a la terminal! Abro un paréntesis ( Aún en la mandiofi , todo

Transcrever - universo atravessado

Imagem
É água do mar no corpo O descanso, após a carga pesada. O peso do corpo e a morte funda nas horas do sono A confusão entre as horas, os dias e as datas. Das ruas: as caras, os olhos, os passos e os ruídos que invadem a casa - a pele e os pensamentos. Noite e dia num mesmo dia O distante mais próximo O abraço entre A frase incompleta Porta-retratos Rastros.
Imagem
Quem sabe... Fortaleza é encontrar-se profundamente frágil diante do próprio  forte que havíamos construído. (Forte engano... ) Fragilidade: um instante tênue entre o que se é e o que se foi. Pode ser mágica a relação entre o forte e o frágil. A gente fica muito mais bonita (o) quando a gente veste a nossa verdade.

Tom "amarelo criança"

Imagem
No sonho dela era o teu aniversário. Era como se ela estivesse num filme, ritmo pausado. A cena era estranha, Como se ela estivesse dentro de uma bolha. Era confortável ali.  Ela só enxergava bem o teu rosto, o restante se parecia a um espelho embaçado. Tu dizias algumas coisas e parecia feliz. Tu falavas algo do lugar, ela não ouvia nada direito... Talvez ela estivesse sentindo algo que ultrapassasse o som da tua voz. A sensação era de que ela podia ficar ali pra sempre. Ela quis guardar aquele instante  mesmo depois de pressentir  a fragilidade inerente a realidade dos sonhos.  (pausa e ponto ou vice e versa...)    Ela abriu os olhos, com o sol atravessando o quarto num tom de amarelo “criança”... (se é que essa cor existe) Aquele amarelo a inundou de paz Era outro dia. Ela ainda guarda aquele instante de um jeito só dela, Que só ela mesma consegue encontrar.

Dos espelhos.

Imagem
Eu estava vestida com os trajes da peça e decidi ir ao banheiro antes de começar a função. O banheiro disponível ficava dentro de uma cafeteria, ou seja, várias pessoas circulavam por ali. Chegando lá, fiquei esperando. Olhei-me um instante no espelho e quando dei volta, enxerguei uma criança bem pequenininha com os cabelinhos ondulados, soltos, com os olhinhos cheios de encantamento. Ela vinha à minha direção, com os bracinhos abertos... Como se ela estivesse vendo algo mágico, fantástico!  Eu me fixei naqueles olhinhos (meio que paralisada) e só consegui dizer: Oi! No instante seguinte, outra menina mais velha a puxa bruscamente pelo braço, antes que ela terminasse de chegar até mim...  A criancinha piscou os olhinhos como quem é despertada bruscamente, me deu um meio sorriso e seguiu junto à outra menina.  Acho que consegui devolver o sorriso... Foi tudo tão rápido e tão significativo. Fiquei ali um tempo com essa sensação de rever algo tão bonito e puro. Dei-me

pra minha menina.

Imagem
Ela gostava de ouvir a chuva cair. De ver a gota d água deslizando no vidro da janela. Aliás, ela ama janelas. Porque elas transmitem certo mistério. Sim, elas abrem... Mas ela acha interessante a sensação de que existe algo por detrás de uma janela.  "Janela: Mediadora de um Mundo"   ( ?) Ela adora ver as florzinhas pequenininhas crescendo numa grama extensa... Pela delicadeza em contraste da terra firme, forte. Ela cresce, ali, naturalmente, sem esforço aparente, como que destinada a florir. Pra ela o céu é um sonho sem fim... Ela ama o céu, sem justificativas. Ela também adora o cheirinho das coisas: “Ah! Isso aqui tem o cheirinho da vó...”. Ela insiste em acreditar na bondade das pessoas. “Porque sim, não tem outra saída” , ela diz. Ela adora escrever cartas. Romântica... Ela é cheia de sonhos mirabolantes também. Um dia ela se olhou no espelho e não se reconheceu. Deve ter sido um pesadelo, porque logo ela voltou pra o sonho e aos
Imagem
Percebi que eu tinha desaprendido a olhar, e olhando de novo, aprendi os vários mundos que habitam atrás de um rosto. Fechando os olhos, percebendo minha respiração, deixando que as memórias de dor ou alegria me atravessassem, redescobri o meu corpo, que chora, grita, fala, sente.  A partir dessas redescobertas e descobertas, eu fui compreendendo melhor os outros corpos, as pessoas “dentro” e “fora” deles. Aprendi que assim como há uma beleza estética, que nos transporta e nos faz sentir aquela perplexidade diante das coisas, como uma criança, existe também uma beleza sutil e sagaz, em situações e momentos às vezes os mais imprevistos, como na dor, que nos desperta um encanto e nos instiga a querer saber, conhecer, reconhecer.  ***  Quando eu me deparei com esses mundos, colidi comigo, e a cada peça reencontrada descobri os universos que me compõem e tocam a minha própria (única) melodia...  ("Escritos" 2015)